Comprei meu primeiro filme em DVD no longínquo ano de 2005. Desde então não parei mais. Cheguei a ter mais de 1500 filmes originais em minha coleção. Muitos foram vendidos ou trocados nas minhas várias idas e vindas pelos sebos do centro do Rio de Janeiro. Olhando em retrospectiva - e lá se vão 20 anos como colecionador da Sétima Arte - aprendi que a seleção é mais importante que a quantidade.
Os filmes foram, e ainda são, cruciais na formação das imagens que comandam nossa maneira de pensar e agir. Basta levar em consideração a quantidade de horas que passamos - e passaremos - assistindo-os. Quantas opiniões e atitudes que tomamos em nossa vida foram influenciados por uma cena, um personagem, um diálogo, uma trilha sonora...
Sempre vou à Feira de Caxias - famosa por se encontrar de tudo nela - e quase sempre volto com filmes para casa. Na minha última incursão cinéfila, comprei a clássica trilogia Star Wars em belíssimas edições duplas. Tamanha foi minha surpresa ao encontrar a nota fiscal de compra num dos DVDs. Fiquei embasbacado contemplando as informações contidas nesse documento que, para um colecionador, é a certidão de nascimento do item amado e, por isso, colecionado.
Imaginei o quão importante foram os filmes para a pessoa que os comprou na época: terá sido para presentear alguém ou era apenas mais um irmão colecionador? Especular a resposta é o que enriquece a pergunta. A nota - ou mehor a certidão de nascimento - consta 8 de outubro de 2006 como o dia de nascimento daqueles filmes na vida de quem os comprou. Eis a magia de se colecionar filmes - e notas fiscais.
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