François André Philidor reinou, absoluto, como melhor jogador de xadrez do seculo XVIII. Ele venceu todos os grandes jogadores da época, além de ter sido um grande especialista em partidas às cegas realizadas no templo sagrado do xadrez: o Café de la Regence, na França. À sua paixão pelo xadrez também compartilhava o ofício de músico, área em que se destacou, principalmente compondo óperas. Baseada na história de Tom Jones, Philidor compôs a ópera homônima contando as peripécias do protagonista.
O grande legado de Philidor no xadrez foi sua obra Análisis del juego del ajedrez que revolucionou a teoria do jogo, destacando a importância dos peões como elemento central de estratégia. As futuras escolas posicionais utilizaram os ensinamentos de Philidor para desenvolverem suas teorias. Além disso, foi o primeiro jogador a análisar o final de torre e bispo contra torre, um dos mais difíceis do xadrez. Se não bastasse, ainda deixou a Defesa Philidor, muito utilizada pelos jogadores.
A obra-prima de Philidor
Por ter sido um dos grandes da história não só do xadrez, mas das artes humanas, Philidor está no topo da minha lista como maior gênio do xadrez de todos os tempos. Eis o famoso Mate de Philidor onde as brancas jogam e dão mate numa sequência de sacrifício de Dama sensacional:
(Se 1... Txf7 2. Wxc8+ Tf8 3. Dxf8 mate.)
2. Ch6+ Rh8
3. Dg8+ Txg8
4. Cf7 mate.
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