"A causa de quase todos nossos fracassos, de quase todos nossos males, é uma só: a fraqueza da vontade. É nosso horror do esforço, principalmente do esforço prolongado."
Revirando minhas anotações, achei umas notas que escrevi à época em que li o clássico A Educação da Vontade, de Jules Payot. Publicado em 1894, a obra é fundamental para nossa época onde somos escravos de nossa vontade desordenada. Eis o que anotei do livro:
As Alegrias do Trabalho
- Vida sem sentido:
Desperdiça o tempo em ocupações frívolas;
Vazio Existencial;
Desconexão com o passado;
- Vida com sentido
Utiliza o tempo em ocupações duradouras;
Sua vida identifica-se com suas obras;
O presente é a extensão natural do passado.
- O risco de cairmos nesta condição de falta de sentido faz parte da própria realidade;
- A velhice, quando direcionada aos interesses elevados, multiplicam as alegrias da vida.
Os Recursos do Meio
- A educação da vontade deve ser bem orientada por opiniões/orientações alheias;
- Escolha seleta dos pares (amigos) para um ambiente de trocas de idéias;
- O imaginário do grupo deve ser orientado por algo mais elevado;
- Acúmulo de matérias a serem estudadas (erudição vazia) é distanciamento do que é essencial;
- "O número de fatos não é nada; sua qualidade é tudo."
- Papel central do professor como exemplo;
- Seguir/aprender com os exemplos das grandes almas;
- Conclusão: é possível educar nossa vontade, com paciência e esforço voosa atenção para o aperfeiçoamento interior.
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