Kant condenou a cultura
ocidental à destruição, pois para ele:
·
O que está lá fora, o mundo em si, é
irracional, caótico e descontrolado;
·
O que nós temos acesso é a coisa para
mim (o fenômeno);
·
Este fenômeno é obra de um intelecto
(não o de Deus), ou seja, meu intelecto – minhas categorias. Meu intelecto cria
a ordem que é imposta à realidade pelo meu intelecto.
Obs: certos filósofos
colocam-se no lugar de Deus quanto a compreensão da realidade.
Marxismo:
·
A ordem (superestrutura) imposta ao
mundo irracional é determinada por classes sociais;
·
Gramsci: não existe o bem ou mal –
porque a realidade é caótica (Kant) -, apenas o que atrapalha a revolução, ou
seja, não existe verdade, mas o que é oportuno (lógica de Maquiavel).
·
Os escritos de Gramsci foram fundamentais
na destruição cultural do Ocidente durante o século XX através da mudança do
senso comum que guiava as sociedades. Não existe verdade, mas ideologia
revolucionária disfarçada de marketing político.
Obs: é inútil debater
com marxistas por causa de sua dialética erística.
Aula 03 – Escola de Frankfurt
A Primeira Guerra
Mundial (1914-1918) contribuiu para a crise teórica do marxismo, pois os
trabalhadores uniram-se para lutar por seus países ao invés de lutarem contra
os “opressores”:
·
O que alienou os trabalhadores? A
cultura Ocidental, segundo Gramsci;
·
Objetivo da Escola de Frankfurt: estudar
de que maneira a civilização Ocidental pode ser destruída.
·
Por cultura Ocidental entende-se a Moral
Judaico-cristã; a Filosofia Grega e o Direito Romano que sustentam a sociedade
capitalista norte-americana.
·
Para combater a cultura Ocidental, criam
a Teoria Crítica cujo objetivo é criticar tudo o que sustenta a cultura
Ocidental – Direito Romano; Capitalismo e, principalmente, o Cristianismo.
·
Adorno/Horkheimer – A Personalidade
Autoritária: existe relação entre Fascismo e Capitalismo (civilização
Ocidental);
·
Marcuse – Eros e Civilização (anos 50):
influencia o pensamento pacifista hipie -“faça amor, não faça guerra”- através
do casamento entre Marx e Freud. A moral judaico-cristã é castradora da
sexualidade e, por não exercer sua plena sexualidade, o indivíduo fica
agressivo gerando a guerra. Portanto, é preciso que o homem reprimido
liberte-se das cadeias da moral religiosa e faça sexo.
Pensamento Gnóstico: há algo errado no mundo que foi feito
por um deus mal, portanto devemos nos libertar através do verdadeiro conhecimento
(GNOSE).
Aula 4 – Ardil Psicológico Marxista
O uso da inveja para desestabilizar a sociedade através da
ideia do “excluído social”.
Aula 5
Para a Escola de Frankfurt, a cultura seria a exteriorização
da religiosidade humana;
Teologia da Libertação: imanentização do Cristianismo – a
religião usada como engenharia social;
Feuerbach: a religião é a antropologia alienada; todo o
conteúdo transcendente da religião pode se tornar imanente (esvaziamento
espiritual); deste modo, retira-se o sentido da vida após a morte para trazê-lo
ao mundo material – político, social, do dia-a-dia.
Sentido: está fora do objeto ou do ser, deste modo, o
sentido deste mundo está fora dele (o transcende) – Filosofia Clássica.
·
O marxismo joga o sentido do mundo para o
futuro: a promessa do mundo perfeito através da revolução.
OBS: A Teologia é o compromisso da religiosidade cristã com
a racionalidade filosófica. O que me foi revelado por Deus não contradiz minha
razão, mas a eleva e a aperfeiçoa.
·
Ideologia: são ideias e reflexões que justificam
interesses de classe visando algum tipo de engenharia social.
·
Lógica Revolucionária: bom é aquilo que ajuda a
revolução; os revolucionários estão além do bem e do mal; primado da práxis
sobre a teoria.
Paul Ricoeur – Os Mestres da Suspeita:
·
O que é razão?
1.
Nietzsche: razão é ilusão; 2. Freud: razão é
racionalização; 3. Marx: razão é ideologia.
Nenhum dos três crê que a razão
possa conhecer a verdade.
Aula 6
Atualmente, a religião está limitada a simbolismos
relativistas a partir de jogos de palavras bem articuladas.
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